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A “balança simbólica”: o que perdemos?


Nota introdutória: minha (ausência de) assiduidade no blog é bastante problemática, tendo em vista que as fartas ideias e temáticas a abordar não encontram equivalente fartura em disposição. Ou seja, sigo com drops de pensamentos (no twitter) e postergo as mais longas. A que faço a seguir é por total necessidade de exteriorizar sobre o que, parece-me, a todo instante, voltaremos pelos próximos meses.

Olhos de uma libélula: percepção de quase 360º

A quantidade de reflexões feitas sobre a participação do membro (e vencedor) Marcelo Dourado na 10ª edição do Big Brother Brasil é tão vasta quanto rica (e pobre): dos blogs especializados na cobertura do reality show aos blogs de jornalistas, militantes e demais interessados em tratar do tema, que se tornou, afinal, do campo das ideias. Deixou, portanto, de ser apenas faits divers ou produto para as colunas de TV e entretenimento.

Essa quantidade de reflexões, tão díspares quanto numerosas, dá conta de vários aspectos, e penso que minha capacidade não seja, evidentemente, de dar conta de todos eles – mais que isso, não é de meu interesse. Quero focalizar aqui o comportamento do vencedor desta edição dentro do programa como amostra daquilo que, efetivamente ou não, ele  é no mundo real. Contudo, a partir disso, e nisto reside o que mais me interessa, discutir como este arquétipo de comportamento do jogador obteve respaldo em diversos espaços sociais. Ressalvo, contudo, que não vou, nem tenho capacidade, de adentrar em questões sociológicas ou psicanalíticas sobre o comportamento das massas ou na figura de tirano que estaria prefigurada em Marcelo Dourado. Leia o resto deste post